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Durante uma birra, ameaçar, minimizar, humilhar ou esperar que a criança, como que por magia, se acalme sozinha, tem tudo para correr mal, para além de não ajudar, são atitudes que irão promover o descontrolo e a escalada da situação.

Frases como:

– Para com isso imediatamente!

– Acalma-te!

– Não tens motivos para estar assim!

– Está toda a gente a olhar para ti…!

– Vou-me embora.

– Pareces mesmo um bebé!

– Não fiques assim…

Não ajudam, em vez disso, é essencial assegurarmos a nossa própria calma e ajudarmos a criança a regular-se, validando e acolhendo as suas emoções.

– Ofereça conforto, por exemplo um abraço.

– Valide e reconheça os sentimentos da criança. Por exemplo, “Eu sei que estás chateada agora, mas…”

– Opte por frases curtas e claras.

Durante uma birra a criança tem dificuldade em processar muita informação.

Defina limites claros.

– Mantenha-se firme em relação às regras, mas sem ser autoritário. Por exemplo, “eu entendo que querias brincar mais, mas agora é hora de jantar”.

– Dar opções pode ajudar a criança a sentir que tem algum controlo.

– Ignorar o comportamento inadequado. Ignorar a birra, desde que a criança não esteja em perigo, pode ser eficaz. Isso mostra que esse comportamento não traz a atenção desejada.

Lembre-se, por detrás de uma birra, existe uma criança incapaz de gerir sozinha emoções intensas.

Se precisa de ajuda e de estratégias para lidar com estas situações marque uma consulta.

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