«Neste dia, em que paro um pouco para refletir sobre os Direitos das Crianças, pergunto a mim mesma:
Num mundo ideal, a que teriam direito as crianças?
Num mundo ideal, as crianças teriam direito ao preenchimento de todas as suas necessidades básicas e ao maior poder de todos: o Amor.
Sem amor, a criança sofre. Sem amor, a criança morre. Com amor, a criança cresce e floresce!
No entanto, a maior aprendizagem do Ser Humano poderá ser, talvez, a arte de Aprender a Amar…
Amar na verdadeira aceção da palavra, em todo o seu esplendor. Amar sem exigências, cobranças, críticas ou julgamentos… Amar sem condições… Amar, simplesmente, com o coração aberto.
Parece tão fácil!… Tão alcançável!
Se cada um de nós aprendesse a amar-se a si próprio e aos outros, num registo de bondade, gentileza e aceitação plena, veria que tudo se transforma!
A criança que se sente amada é feliz. Com um sorriso no rosto, ela sabe que é aceite tal como é! Ama todas as partes do seu pequeno ser. Não se julga, não se critica. Ama, simplesmente. Ela é livre de ser quem é. Não tem receio de ser criticada ou rejeitada. Sente-se segura.
Como seria bom que todas as crianças se sentissem amadas! Para que também dentro delas crescesse um coração limpo, puro, aberto, generoso e seguro se si. Capaz de, mais tarde, Amar e ser Amado.
Aprender a Amar é, sem dúvida, um grande desafio para todos nós.
Aprender a respeitar, aceitar e compreender que somos Seres Humanos também faz parte desta grande aprendizagem. Que não precisamos de ser perfeitos para sermos amados. Que não precisamos de agradar para sermos aceites. Que errar e aprender é igual a crescer! E que tudo faz parte!
Um dos maiores direitos da criança poderá ser, quem sabe, ter adultos perto dela que se questionam, que evoluem, que se aperfeiçoam, que olham para a qualidade do seu Amor e tentam ganhar consciência das aprendizagens que eles próprios ainda precisarão de fazer…
Vale a pena refletir sobre isto…
Feliz Dia Mundial dos Direitos das Crianças!
Manuela Mota Ribeiro